Capital ponte: alternativa para as empresas no modelo de trabalho híbrido

Categoria(s): RH
1 de julho de 2022
por Gabriela Rodrigues

Estudo inédito aponta a necessidade de investir nas conexões entre as pessoas, como forma de fortalecer o capital ponte, favorecendo as relações e a inovação

As transformações impostas pela pandemia geraram inúmeros dilemas para as organizações. Atualmente, o que mais se tem discutido é o modelo de trabalho.

Enquanto as equipes preferem a flexibilidade e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, seja de casa, escritório ou outro lugar, por outro lado, muitas empresas têm buscado o retorno ao presencial. E uma das formas de tentar equilibrar essa equação tem sido a opção pelo híbrido.

Para as lideranças, são diversos os pontos de atenção quando os times estão distantes fisicamente, tais como a manutenção da cultura, a agilidade na troca e na resolução de problemas.

E é neste sentido que entra aqui o “capital ponte” – um conceito importante, enfatizado por Cíntia Gonçalves, fundadora da Wiz & Watcher, durante o 05º Encontro Líderes do Amanhã, realizado em São Paulo.

O que é e qual a importância do capital ponte?

O capital ponte, de acordo com Cíntia, se trata da habilidade de se conectar com grupos distantes com diferentes habilidades. Ele é essencial porque “as conexões ponte fazem com que as relações dentro da empresa sejam mais amplas, que a inovação aconteça”, afirma.

Ela destaca ainda que esta é uma habilidade social que se torna cada vez mais importante, pois tem a ver com “o quanto conseguimos utilizar as nossas habilidades para impulsionar o capital humano”, que fazem parte do nosso conjunto de habilidades, experiências e conhecimento. E por esses motivos, o assunto tem sido cada vez mais discutido.

Quais os tipos de ponte?

Cíntia reitera que “as pontes são fundamentais hoje e serão ainda mais no futuro”. E, para isso, exemplificou os tipos de ponte que existem:

– As que se formam naturalmente e, portanto, são espontâneas;

– As sólidas, que são bem firmes, bem estruturadas;

– As flexíveis, que fazem sentido por um determinado tempo ou para um projeto; podem nascer em um lugar, serem desfeitas e depois serem reconstruídas em outro ambiente;

–  As que unem lugares completamente diferentes;

– As que ligam distâncias muito longas; – Aquelas formadas por peças, que são as pessoas dos nossos times.

Saiba mais sobre o estudo

O conteúdo apresentado por Cíntia Gonçalves faz parte de um estudo inédito realizado em parceria com o Grupo Cia de Talentos.

Os resultados foram obtidos a partir de duas metodologias: monitoramento de palavras-chave com o uso de uma ferramenta de big data desenvolvida pela Wiz & Watcher, a realização de painéis com jovens, de 18 a 24 anos, que trabalham e são das classes AB e C. Você pode conferir as respostas trazidas e as reflexões sobre o assunto, acessando 05º Encontro Líderes do Amanhã 2022, que está disponível em nosso canal do Youtube.

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